Oposição é solução? Não!
A campanha eleitoral para as Eleições Legislativas termina hoje, com os comícios finais de cada um dos Partidos a procuraram constituir uma arma final de persuasão ao eleitorado.
Em jeito de balanço esta foi uma Campanha pobre, não a nível das máquinas partidárias e dos quilómetros percorridos, mas sim no que toca às ideias apresentadas, principalmente por parte de quem se diz constituir uma alternativa e solução para o país, a oposição.
O Secretário-geral do Partido Socialista e recandidato ao seu posto de Primeiro-Ministro, José Sócrates, apresentou um programa eleitoral, já abordado em crónicas anteriores, que fala por si e representa o verdadeiro rumo para o nosso país.
Aqueles que se apresentam como solução chegam ao fim da campanha com um claro sentimento de frustração, sentimento mostrado nos Debates, na elaboração dos Programas Eleitorais e na própria Campanha, onde se alimentaram de casos, de pequenos momentos e onde observaram o actual Primeiro-Ministro, alvo preferencial da oposição tanto à esquerda como à direita, a crescer eleitoralmente e popularmente.
José Sócrates, que muitos afirmavam não ter coragem para fazer uma Campanha de Rua, como aquela que lhe deu maioria absoluta em 2005, saiu à rua e foi acolhido por multidões nas maiores cidades do país.
Sócrates cresceu e a oposição assiste impotente, sem muito poder fazer nestes dias finais, agarrando-se aos trunfos do costume. De um lado o desesperado apelo ao voto na verdadeira esquerda, do outro a já gasta lengalenga da asfixia democrática. Trunfos errados, meus caros…
A maior humilhação para um oposição que se diz solução é ter eleitores descontentes com algumas medidas do Governo que votam na mesma nesse mesmo Governo porque… acham que os outros são pura e simplesmente piores.
E os portugueses vão comprová-lo no Domingo.
Saudações Socialistas,
José Morgado
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