terça-feira, 29 de setembro de 2009

PS Avança Portugal!


Contra a difamação, contra a calúnia, contra a superioridade moral mas a favor do país, José Sócrates, Secretário Geral do Partido Socialista, conseguiu ontem ganhar as Eleições Legislativas, de forma tão esclarecedora como avançaram as sondagens mais positivas, consideradas irrealistas e infundadas por outros.

O PS alcançou 36,6% dos votos, o que vale para já 96 deputados (ainda sem saber a distribuição dos deputados eleitos pelos emigrantes), contra os 29,1% do PSD ( 78 deputados ), os 10,5% do CDS-PP (21 deputados), 9,8% do Bloco de Esquerda (16 deputados), 7,9% da CDU, (15 deputados).

José Sócrates disse Domingo à noite que o PS "teve uma extraordinária vitória eleitoral". Numa sala cheia, onde o nosso secretário-geral afirmou que "o povo falou e falou bem claro: o PS foi de novo escolhido para governar Portugal. E foi escolhido sem nenhuma ambiguidade".

Questionado pelos jornalistas sobre possíveis coligações, Sócrates disse que depois da indigitação do Presidente da República fará reuniões com todos os partidos com assento parlamentar.

A Freguesia do Sobralinho orgulha-se de ter sido a Freguesia do Concelho de Vila Franca de Xira em que o PS alcançou uma maior percentagem de votos, 42,71%, equivalentes a 1064 votos, contra 21,12% da CDU, 11,96% do BE, 10,8% do PSD e 6,9% do CDS-PP.

No Concelho de Vila Franca de Xira, o Partido Socialista venceu com 38,04%, mais do dobro da segunda força política, a CDU.

A JS Sobralinho não ficou indiferente a estes factos e rumou para o Hotel Altis para dar apoio ao nosso camarada José Sócrates.

Obrigado
Sobralinhenses, Obrigado Vilafranquenses, Obrigado Portugueses, por avançarem com Portugal!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Crónica da Semana por José Morgado

Oposição é solução? Não!

A campanha eleitoral para as Eleições Legislativas termina hoje, com os comícios finais de cada um dos Partidos a procuraram constituir uma arma final de persuasão ao eleitorado.

Em jeito de balanço esta foi uma Campanha pobre, não a nível das máquinas partidárias e dos quilómetros percorridos, mas sim no que toca às ideias apresentadas, principalmente por parte de quem se diz constituir uma alternativa e solução para o país, a oposição.

O Secretário-geral do Partido Socialista e recandidato ao seu posto de Primeiro-Ministro, José Sócrates, apresentou um programa eleitoral, já abordado em crónicas anteriores, que fala por si e representa o verdadeiro rumo para o nosso país.

Aqueles que se apresentam como solução chegam ao fim da campanha com um claro sentimento de frustração, sentimento mostrado nos Debates, na elaboração dos Programas Eleitorais e na própria Campanha, onde se alimentaram de casos, de pequenos momentos e onde observaram o actual Primeiro-Ministro, alvo preferencial da oposição tanto à esquerda como à direita, a crescer eleitoralmente e popularmente.

José Sócrates, que muitos afirmavam não ter coragem para fazer uma Campanha de Rua, como aquela que lhe deu maioria absoluta em 2005, saiu à rua e foi acolhido por multidões nas maiores cidades do país.

Sócrates cresceu e a oposição assiste impotente, sem muito poder fazer nestes dias finais, agarrando-se aos trunfos do costume. De um lado o desesperado apelo ao voto na verdadeira esquerda, do outro a já gasta lengalenga da asfixia democrática. Trunfos errados, meus caros…

A maior humilhação para um oposição que se diz solução é ter eleitores descontentes com algumas medidas do Governo que votam na mesma nesse mesmo Governo porque… acham que os outros são pura e simplesmente piores.

E os portugueses vão comprová-lo no Domingo.

Saudações Socialistas,

José Morgado

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Crónica da semana por João Pedro Baião

"Políticas de Verdade?"

Nunca como ao longo dos últimos dias a palavra ‘verdade’ foi tão empregue no mundo da política, principalmente por alguém que se auto elege como a detentora do estatuto de verdade.

No passado dia 12 de Setembro, Portugal não ficou indiferente ao debate televisivo entre os principais protagonistas do PS e PSD – José Sócrates e Manuela Ferreira Leite –, os dois partidos com mais probabilidade de ganharem as próximas legislativas.

Começo por enumerar alguns factos que a Drª Manuela Ferreira Leite disse, diz ou irá dizer demonstrando que a sua atitude e o seu programa eleitoral de nada se relacionam com políticas de ‘verdade’.

Falando sobre as Pequenas e Médias Empresas (PME), a líder social-democrata afirma que José Sócrates não apoia as mesmas nem se preocupa em ajudá-las a ultrapassar a crise que Portugal e o resto do Mundo enfrentam. Recorrendo a dados concretos, de resto acessíveis e legíveis para o cidadão comum, verificamos que no último Governo PSD/CDS-PP, o Estado apoiou 1503 empresas (em 2003, ano este que também existia uma crise e Manuela Ferreira Leite assumia o cargo de Ministra das Finanças), sendo que o actual Governo, até Agosto deste ano, ajudou 37 mil empresas. Chamamos a isto política de verdade?

Abordando o caso do TGV, não posso deixar de referir que a Presidente do PSD, quando assumia o cargo de Ministra das Finanças, participou numa Cimeira com os espanhóis e assinou um acordo, em 8 de Novembro de 2003, no âmbito do qual se comprometia fazer 4 linhas de TGV. Mais tarde, como Ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite participou num Conselho de Ministros no quadro do qual aprovou a resolução de que “o projecto de investimento do TGV é estruturante, contribui para o crescimento do PIB e induz a criação de emprego”. Isto só quer dizer uma coisa: enquanto estava no poder apoiava e incentivava o investimento público, nomeadamente o TGV, mas agora, uma vez na oposição, critica esta opinião. Chamamos a isto política de verdade?

No que diz respeito às portagens nas SCUTS, Manuela Ferreira Leite passou 4 anos a discutir a sua opinião, defendendo que era importante entrar em vigor o valor de pagamento destas portagens. Por incrível que pareça, este pondo não é apresentado no seu programa eleitoral designado Compromisso de Verdade. Das duas uma: ou mudou mais uma vez de opinião ou, por interesses menos claros, optou estrategicamente por não integrar tal aspecto no seu programa eleitoral. Chamamos a isto política de verdade?

Refiro o actual estado de ‘pagamento de quotas’ que anda nas bocas dos jornalistas, pois longe de pensar que Manuela Ferreira Leite não pagou a militantes para votarem nela internamente, pois segundo um estudo jornalístico “as principais secções do PSD na distrital de Lisboa duplicaram de militantes com quotas pagas entre 2002 e 2008”. Só que estas, segundo a mesma notícia, “são pagas indiscriminadamente por alguém que não os militantes”. Cada pessoa que retira as suas próprias conclusões. Chamamos a isto política de verdade?

Para terminar, cito uma frase de Manuela Ferreira Leite, de 24 de Janeiro do presente ano, que dizia: “se pensarmos como estávamos quando este Governo tomou posse, concluímos que estamos, agora, pior em TODOS os indicadores, não melhorámos em nenhum, e mesmo o défice orçamental, até esse, coitado, já se esfumou e por muito tempo».

Fazendo uma avaliação do mandato actual, podemos certamente concluir que o nosso país melhorou em muitos indicadores, ao contrário do que afirma a líder do PSD.

Em primeiro, no ano em que o PS tomou posse (2005), depois de um mandato PSD/CDS-PP, teve que lutar contra dois presentes deixados pelo anterior executivo. Refiro-me ao défice das contas públicas e ao elevado risco de ruptura na segurança social, que deixava as gerações futuras com compromissos acentuados devido à má gestão PSD/CDS-PP.

Foi com uma governação coesa, rigorosa e, sobretudo, eficaz que se pôde ultrapassar estes obstáculos, pois em 2005 o défice atingiu o valor de 6,83% e, entre 2007 e 2008, era apenas de 2,6%, valor este nunca antes atingido em toda a história da democracia portuguesa, vencendo assim a crise orçamental.

Foi com uma governação empenhada, trabalhadora e responsável que se conseguiu também ultrapassar uma crise da segurança social, concretizando e consolidando a reforma social.

Medidas como o aumento de 25% do abono de família, abono pré-Natal para jovens casais e mães solteiras, construções de infantários para promover uma melhor qualidade de vida a todas as crianças, implementação de licença parental para o homem, complemento solidário para idosos, redução de 50% do passe escolar até aos 18 anos, a implementação da aprendizagem de Inglês para as crianças do 1º ciclo, a criação do grande programa “Novas Oportunidades” que valeu uma instrução a mais de 900 mil cidadãos, enfim, muitas e muitas medidas que fizeram deste mandato um Governo mais solidário e com respostas às dificuldades existentes.

Estes dados a Drª. Manuela Ferreira Leite não revela, porquê? Porque não lhe convém afirmar que Portugal foi dos últimos países europeus a entrar numa crise mundial e dos primeiros a sair de uma recessão técnica com um crescimento de 0,3%. Volto a questionar: estas afirmações da líder democrata são representativas de um ‘compromisso de verdade’?

Concluo desta forma, deixando a pergunta no ar: Portugal merece uma Primeira-Ministra que esconde medidas, que usa a demagogia para tentar ganhar votos, que não revela os factos actuais do país, utilizando sistematicamente um pessimismo acentuado e que tem ainda a coragem de se auto titular como detentora da verdade?

Saudações Socialistas,

João Pedro Baião

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Crónica da Semana por Sandra Patinho

Avançar Portugal

"Avançar Portugal”! É esta a ordem, é este o desejo, é este o sonho de todos nós, viver num país evoluído, onde a igualdade se vive verdadeiramente, a transparência impera em todos os actos, onde o desemprego seja um fantasma longínquo e a economia esteja em alta, capaz de apoiar os portugueses em todos os momentos.

É este o sonho que o Partido Socialista se propõe a realizar. Com o programa eleitoral para as legislativas deste ano, o PS define três prioridades: relançar a economia, modernizar e reduzir as desigualdades.

Quanto à primeira prioridade, o Partido Socialista propõe avançar com investimento público modernizador, o qual inclui concluir o programa de modernização do parque escolar, concretizar o programa de modernização das unidades de saúde e prosseguir com os investimentos estruturantes (TGV e novo aeroporto internacional de Lisboa); apoiar as pequenas e médias empresas, o qual inclui apoiar anualmente 30 mil PME’s, articular o acesso às linhas de crédito e os mecanismos de regularização de dívidas ao fisco e à segurança social, e alargar para 1,6 mil milhões de euros os fundos disponíveis para reforço dos capitais próprios das PME; internacionalizar a economia, que inclui firmar um pacto pela internacionalização, lançar o programa Inov-Export e criar um fundo estratégico de 250 milhões de euros para apoiar as operações de capital de desenvolvimento das PME no exterior; firmar uma pacto para o emprego, que inclui estabelecer compromissos tripartidos para a defesa e promoção do emprego, apoiar com estágios a integração profissional de mais 25 mil desempregados não subsidiados, assegurar 5 mil estágios profissionais na Administração Pública para jovens qualificados e combater a precariedade laboral; reforçar a parceria com o sector social, que inclui lançar o programa de apoio ao desenvolvimento da economia social, lançar o programa Inov-Social e reforçar o terceiro sector como parceiro estratégico na área dos equipamentos e serviços sociais.

No que respeita à segunda prioridade o PS propõe liderar na energia, que inclui promover veículos eléctricos, promover a produção de energia a partir de fontes renováveis, reforçar a posição de Portugal na fronteira tecnológica de energia e promover a eficiência energética; aproximar Portugal ao Centro, que inclui desenvolver as ligações internacionais que aproximam Portugal do centro económico europeu e aumentar a quota de mercado do transporte ferroviário; reforçar a competitividade empresarial, que inclui reforçar os sectores e fileiras industriais em que o país é mais competitivo e promover a competitividade do sector da restauração e hotelaria; prosseguir na qualificação dos portugueses que inclui, estender a escolaridade obrigatória até aos 18 anos, lançar o novo ciclo da Iniciativa Novas Oportunidades e lançar o Mestrado de Especialização em Tecnologias e Sistemas de Informação; avançar na inovação, na tecnologia e na sociedade do conhecimento, que inclui promover o investimento nas redes de banda larga de nova geração, apoiar as parcerias entre instituições de ensino e investigação e as empresas e promover o lançamento do Instituto Ibérico de Energias Renováveis; modernizar o Estado, simplificar a vida aos cidadãos e às empresas, que inclui lançar o novo programa Simplex 2.0 e licenciamento zero; prosseguir a consolidação das finanças públicas, que inclui prosseguir a consolidação orçamental, reduzir o prazo médio de pagamentos das entidades públicas e reforçar o combate à fraude e evasão fiscal.

Na terceira prioridade o PS propõe combater as desigualdades sociais que inclui um novo apoio público às famílias trabalhadoras com filhos, elevação do salário mínimo nacional e reforçar o apoio aos idosos; promover oportunidades de educação e formação para todos, que inclui universalizar a frequência da educação pré-escolar, estender a escolaridade obrigatória até ao 12º ano, desenvolver o ensino secundário profissional, reforçar a acção social escolar, desenvolver o plano tecnológico da educação e duplicar o número e Erasmus; apoiar as famílias, em particular as de menores rendimentos, que inclui apoiar com bolsas de estudo os estudantes pertencentes aos dois primeiros escalões de abono de família, duplicar as creches com horário alargado, prosseguir o investimento em equipamentos sociais e duplicar o número de lugares na Rede Nacional de Cuidados Continuados; defender e desenvolver a Segurança Social pública, que inclui promover a sustentabilidade da Segurança Social, continuar a elevar os rendimentos dos idosos e continuar a desenvolver os mecanismos de diferenciação, nas prestações contributivas, dos trabalhadores com carreiras mais longas; defender e desenvolver o Serviço Nacional de Saúde, que inclui assegurar a cobertura nacional dos Unidades de Saúde Familiar, estender o programa de Saúde Oral a todas as crianças e duplicar o número de lugares da Rede de cuidados Continuados; apoiar as classes médias, que inclui assegurar o financiamento do Serviço Nacional de Saúde pelo Orçamento de Estado, redistribuir as deduções e benefícios fiscais em sede de IRS, desenvolver as redes de estabelecimentos de educação, desenvolver os instrumentos de apoio às famílias não dependentes de condição de recursos e desenvolve os incentivos fiscais à aquisição de bens de consumo familiar ambientalmente mais favoráveis.

Mas tudo isto só será possível se todos nós, portugueses de todas as idades, percebermos que é este o rumo certo a dar a Portugal.

É um programa exequível, responsável, coeso e principalmente um programa com vista ao bem-estar e qualidade de todos os cidadãos, mas para isso é preciso ir além do concordar...é preciso votar.

Façam como eu... votem Avançar Portugal... votem José Sócrates... votem Partido Socialista!

Saudações Socialistas,

Sandra Patinho

Jantar PS do Distrito de Lisboa

A JS Sobralinho esteve ontem, dia 10 de Setembro, representada pelo seu coordenador, no Jantar de arranque de Campanha do Partido Socialista para as eleições Legislativas, realizado na Sala Tejo do Pavilhão Atlântico e contando com a participação de mais de 3000 militantes e apoiantes do PS.

José Sócrates apresentou-se aos seus camaradas com o único discurso que na opinião do PS serve ao país: um discurso de confiança, alicerçado numa atitude vencedora e trabalhadora, com esperança na continuação de todo o trabalho desenvolvido durante a Legislatura que agora termina.

Baseando-se nos resultados do INE relativos à economia do segundo trimestre, o Secretário-Geral do Partido Socialista afirmou que “Portugal é dos poucos países que saiu da recessão técnica”, para logo notar que esta “boa notícia foi recebida com azedume e indisfarçável má disposição pela oposição”.

“As coisas estão a melhorar porque as políticas estão no bom caminho, porque o Estado faz investimento”, disse Sócrates, para sublinhar as diferenças com o principal partido da oposição. “Este é o momento para o Estado agir, não é altura para cruzar os braços e esperar que passe”.

Também Jaime Gama usou da palavra neste jantar afirmando que “A principal questão política é a educação”.

O actual Presidente da Assembleia da República reiterou que está em causa a escolha “entre um governo democrático contra governos de baronetes e interesses”.

Também estiveram presentes camaradas da JS e PS da Concelhia de VFX para marcar este dia de vésperas de arranque para uma caminhada em prol de uma vitória justa, uma vitória para AVANÇAR PORTUGAL!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

JS Sobralinho em Caneças!


A JS Sobralinho esteve ontem presente na Apresentação da Lista do Partido Socialista à Freguesia de Caneças, Concelho de Odivelas, levada a cabo na Quinta do Bretão, em Caneças.

Numa Junta desde há muito comandada pela CDU, o candidato socialista, João Azeitona, é visto pela população como uma perspectiva de mudança e uma esperança para o futuro de uma Freguesia com potencial mas com muito ainda por fazer.

Na cerimónia esteve igualmente presente a Presidente da Câmara Municipal de Odivelas e candidata do PS a novo mandato, Susana Amador, assim como uma dezena de elementos da JS Concelhia de Vila Franca de Xira, que não quis deixar de apoiar João Azeitona na sua vontade e determinação num melhor futuro para a Freguesia de Caneças.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Ministra da Saúde visita Vila Franca de Xira

Hoje, dia 7 de Setembro de 2009, deu-se a assinatura de Escritura de Cedência do “Hospital da Flamenga” à Fundação CEBI, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Vila Franca de Xira, cerimónia esta que foi presidida por Sua Excelência a Ministra da Saúde, Drª. Ana Jorge.

Contava o relógio quase 16 horas e chega ao nosso Município a Ministra da Saúde para marcar um momento histórico aguardado há 12 anos. Com uma mesa composta pela Senhora Presidente de Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Dra. Maria da Luz Rosinha, o Presidente do Conselho de Administração da Fundação CEBI, Engº. José António Carmo e naturalmente a Senhora Ministra, dá-se a abertura da cerimónia.

Após ser lido o protocolo habitual e de serem recolhidas as assinaturas que o mesmo exigia, a palavra é dada ao representante da Fundação CEBI que começa por dizer que “é com grande satisfação que aceito este projecto” e acrescenta ainda que a sua fundação tem larga experiência neste sector que visa principalmente servir os mais idosos.

Sendo este projecto uma unidade de saúde que irá servir em simultâneo com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e Hospital de Vila Franca de Xira, será sem dúvida uma ambição finalmente concretizada para o bem estar de toda a população do Concelho de Vila Franca de Xira e de outros municípios que por ali passem.

Terminou o Sr. Presidente da Fundação CEBI agradecendo a Maria da Luz Rosinha por ter conseguido desbloquear todos os entraves e conseguir pôr este projecto ao serviço da sociedade. Concluiu o seu discurso, agradecendo também a presença da Sra. Ministra neste dia tão importante para o Concelho de Vila Franca de Xira.

No meio de palmas por parte de todos os convidados, é tempo de falar a Presidente de Câmara de VFX que começa por dizer que “é um dia de grande importância na área da saúde de Vila Franca de Xira”.

“Com 12 anos em que nem tudo foi fácil, mas acabou bem com a parceria da Fundação CEBI”, desabafa assim Maria da Luz Rosinha.

Esta Unidade de Cuidados Continuados, a ser construído na Freguesia de Vialonga, terá à disponibilidade da população 120 camas com o objectivo de alargar o número para 250 num futuro próximo. Nesta Unidade existirá também um Centro de Reabilitação Física e um Serviço Domiciliário.

“É um serviço no âmbito do SNS e como tal, expande-se a todos, não só aos ricos. Quem tanto se preocupa a denegrir este serviço, espero que não venha a necessitar dos mesmos”, critica assim Maria da Luz Rosinha, todos os autarcas que têm utilizado as Assembleias Municipais, e não só, para incutirem na população factos que nada correspondem à verdade, usando a demagogia para tentarem abafar uma boa política por parte do Partido Socialista.

Revelou também que será aberto o concurso do projecto do Centro de Saúde de Alhandra e para Outubro terá uma vida nova o Centro de Saúde de Vila Franca de Xira. Para concluir, e uma vez que a Sra. Ministra da Saúde estava presente, Maria da Luz Rosinha volta a referir o caso da construção de uma Unidade Familiar de Saúde na Freguesia do Sobralinho.

Já quase no fim da cerimónia, é tempo de deixar também umas palavras a Sra. Ministra Ana Jorge que começa por elogiar Maria da Luz Rosinha pelo seu trabalho e persistência com esta aposta que só com essas características se conseguiu concretizar no dia de hoje.

Diz ainda a Ministra que “estamos neste momento a desenvolver unidades de cuidados a nível mental e quem sabe, no futuro, venhamos a implementar também na Freguesia de Vialonga”.

“Desejo as maiores felicidades para a Unidade de Cuidados Continuados, para o Concelho de Vila Franca de Xira, pois foi um grande passo concretizado com uma grande importância”, termina assim a representante da área da saúde nacional.

E foi assim que terminou esta cerimónia onde a JS Sobralinho não faltou, verificando mais uma vez que o Município de Vila Franca de Xira melhora a área de saúde e cumpre o que é o compromisso com a população, momento este que só se realizou com as medidas políticas do Partido Socialista.

Convenção Nacional 2009

E foi assim que José Sócrates, Secretário Geral do Partido Socialista, encerrou a Convenção Nacional do PS que se realizou ontem, dia 6 de Setembro, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

Começou por agradecer a José Maria das Neves, Primeiro-Ministro de Cabo Verde, que se prontificou a estar presente, dando apoio a este partido que luta pela qualidade de vida de todos os cidadãos residentes em Portugal.

“Temos em comum um projecto, e temos em comum uma ambição... dar o nosso melhor para servir as populações, dar o nosso melhor para fazer avançar Portugal. Este é o nosso desígnio, fazer avançar Portugal”, agradeceu assim José Sócrates a todos os camaradas, militantes e independentes, que candidatar-se-ão às Legislativas e Autárquicas.

Começando por falar na lei da paridade, o Secretário Geral do Partido Socialista afirma que “pelo menos numa coisa estas eleições legislativas e autárquicas vão ser diferentes do que todas as outras que se disputaram em Portugal. Nestas eleições os portugueses vão eleger mais mulheres do que alguma vez elegeram” e alerta que este facto “acontece porque o Partido Socialista, que já cumpria a regra da paridade nas suas listas, fez aprovar no parlamento a nova lei da paridade, uma lei que venceu a resistência de outros partidos à participação das mulheres na vida política”.

Marcada esta Convenção Nacional por discursos, com propostas na mesa e sem um “bota abaixo” a outros líderes políticos, José Sócrates diz que não é com insinuações, insultos, nem colocando em causa o carácter dos adversários que o Partido Socialista irá fazer política e campanha, mas sim com elevação e respeito democrático, respondendo desta forma a todas as afirmações feitas nos últimos dias.

Reconhecendo que nem tudo foi bem feito no Governo durante estes quatro anos e meio, diz o candidato a Primeiro-Ministro, que o Partido Socialista não se presume “detentor únicos da verdade, e com um “v” grande e tudo, como se na política, a verdade fosse uma graça divina concedida a uns e negada a outros. Ou como se alguém pudesse ter em exclusivo, a patente registada da verdade”, exemplificando que “já houve outros que no passado, pretenderam ser a verdade dos povos, esses outros foram apenas ridicularizados pela História”.

Mostrando a sua indignação pelo tipo de campanha que o PSD e CDS-PP está a fazer, focando as políticas sociais, José Sócrates relembra que a direita não aprovou no parlamento o aumento do abono de família, o abono pré-natal, o aumento do salário mínimo, alargamento da acção social escolar, empréstimos aos alunos universitários, passe escolar, reforço do subsídio social de desemprego, novas oportunidades, entre outras medidas sociais. Acrescenta ainda que “sempre que Portugal avançava nas políticas sociais a direita, punha-se do outro lado. E mesmo agora, o carinho do maior partido de oposição (PSD) pelo Estado Social é tanto que no seu programa eleitoral nem sequer uma vez se referem ao Serviço Nacional de Saúde”.

Criticando que o PSD nunca teve tão à direita como agora – nunca foi tão conservador nos costumes, tão tradicionalista nos direitos, tão retrograda na visão do mundo, tão neoliberal na economia e tão adversário do Estado Social em Portugal – José Sócrates afirma que “com o PS, Portugal avança no Estado Social... educação para todos até ao ensino secundário, combate à pobreza e às desigualdades, sustentabilidade da Segurança Social, desenvolvimento do Serviço Nacional de Saúde, mas com a direita, pelo contrário, Portugal iria recuar no Estado Social. A verdade é esta e a alternativa é esta e não há outra. Avançar ou recuar no Estado Social. Esta é a opção! E porque esta é a opção não se compreende que os partidos que se gostam de dizer à esquerda do PS, que gostam de se reivindicar da verdadeira “esquerda”, queiram pôr tudo no mesmo saco e se recusem a dar prioridade ao combate a estas propostas da direita”.

José Sócrates ainda enumera alguns factos históricos que marcaram a sua governação em algumas áreas como o combate à pobreza, aumento do salário mínimo, saúde materno-infantil, cuidados com os idosos, equipamentos sociais, modernização das escolas, acção social escolar, novas oportunidades, licença de parentalidade, lei da paridade, eliminação do divórcio litigioso, despenalização da IVG, igualdade de direitos civis e na luta contra todas as formas de discriminação, afirmando que “só o sectarismo pode impedir de valorizar os progressos que o Governo e a maioria do PS conseguiram fazer em todas estas áreas”, terminando este pondo dizendo também que “só com a mais cega demagogia pode tentar apagar as diferenças entre os resultados e as propostas do PS, que soube pôr as contas públicas em ordem mas sempre defendendo o Estado Social”.

Terminando o seu discurso, o Secretário Geral do Partido Socialista, apela ao voto, dizendo que conta com os portugueses de todas as idades, condições sociais e sensibilidades políticas, para acreditar num Portugal mais moderno, mais empreendedor e sobretudo mais responsável.

E para concluir este dia de Convenção Nacional do PS, José Sócrates relembra que “a economia portuguesa foi das primeiras a sair da recessão técnica, os índices de confiança estão a subir, os encargos das famílias com juros à habitação continuam a baixar, muitas fábricas que tinham suspendido a sua actividade, estão agora a chamar de novo os seus trabalhadores, o investimento público está a puxar pela economia, as medidas de promoção do emprego garantem já a milhares de pessoas, condições de integração do mercado de trabalho e o reforço da protecção social no desemprego já abrange quase 30 mil pessoas que antes não tinham apoio”, rematando que a prioridade do PS é relançar a economia para combater o desemprego.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Adeus Jornal Nacional de Sexta

O PS exigiu ontem uma explicação cabal da administração da TVI pela decisão de suspender o Jornal Nacional de Sexta-feira, coordenado pela jornalista Manuela Moura Guedes, considerando-a incompreensível.

Remetemos as declarações, de ontem à tarde, do Camarada Augusto Santos Silva relativo ao assunto em apreço.

DECLARAÇÃO

"A decisão da administração da TVI é completamente incompreensível, seja em si mesmo - visto que não há qualquer explicação pública sobre os seus fundamentos e razões -, seja pelo tempo em que ocorre, porque estamos em período eleitoral e desvia a atenção dos portugueses da avaliação das propostas apresentadas pelos partidos.

Este é um tempo de os partidos se dirigiram aos portugueses e não de outros partidos interferirem indirectamente na campanha eleitoral.

Com a autoridade que assiste ao PS de ser o principal alvo do Jornal Nacional da TVI e sua orientação editorial - que sistematicamente se pontuou pelo ataque ao PS, ao seu líder, ao Governo e ao primeiro-ministro -, exigimos à administração da TVI uma explicação cabal sobre as razões que motivaram esta decisão.

Pedimos também publicamente a intervenção da entidade competente, que é a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), no sentido de averiguar se o princípio constitucional e legal da independência da informação perante o poder económico e se as leis da comunicação social em Portugal, designadamente a lei da televisão - e as responsabilidades que confere às direcções de informação -, foram cumpridos.

O PS repudia veemente qualquer tentativa de ligação a esta ou qualquer outra decisão da Administração da TVI, com a qual não tem qualquer ligação”.

A Prisa negou hoje, sexta-feira, qualquer interferência na polémica decisão tomada pela TVI de suspender o Jornal Nacional de 6ª-feira, insistindo que se tratou de uma decisão da equipa de direcção em Lisboa.

"Foi uma decisão que se insere no âmbito da gestão da direcção da cadeia (de televisão) e com o envolvimento da Direcção Geral da Media Capital", afirmou à Lusa fonte oficial da Prisa.

"Quando se coloca à frente de uma empresa uma equipa de direcção temos que respeitar a sua decisão. E isso é tudo", sublinhou.

A mesma fonte rejeitou ainda notícias de que o próprio Conselheiro Delegado da Prisa, Juan Luis Cebrián, se tenha envolvido directamente no caso, insistindo que a Prisa "respeita a independência de gestão" de todas as suas empresas.

"O Conselho Delegado tem o papel de marcar as directrizes gerais da empresa, definir por exemplo se vamos ou não reforçar a presença neste ou naquele país. Mas quando há uma empresa (Media Capital) que tem uma direcção-geral e um conselheiro delegado, são eles que gerem essa companhia", disse ainda.

Normalmente, frisou a fonte, decisões como estas na TVI são tomadas por cada equipa directiva, no local onde está, sem consultas prévias à sede em Madrid e porque a Prisa "confia nas equipas gestoras que tem em qualquer local".

"Naturalmente que depois, a nível interno, há uma cadeia de comunicação, mas as decisões não são tomadas com consultas prévias", frisou.

Seria impensável, insistiu a fonte, considerar que cada decisão que se toma pelas empresas do grupo Prisa tivesse que passar pelo crivo da sede em Madrid.

"A posição da Prisa é respeitar e confiar nas decisões das suas equipas de gestores, neste caso da TVI e da Media Capital", sublinhou.

"Cada uma das empresas tem a posição que tem e uma equipa de direcção que actua. A Media Capital tem demonstrado ter mantido uma gestão que se evidencia nas audiências", frisou.

Outras fontes da Prisa consultadas pela Lusa em Madrid manifestaram "surpresa" pela reacção em Portugal em torno à suspensão do jornal da TVI, considerando que é uma "decisão normal na gestão do dia-a-dia da empresa". in público

Decisão esta que os partidos políticos da oposição aproveitaram para deixarem a sua inteligência de lado e aplicarem a demagogia e as acusações neste caso, ligando-as ao Partido Socialista.

É triste, mas é a oposição que temos, visto não terem matéria por onde pegar, têm que ir buscar estas decisões de gestores independentes para tentarem deitar abaixo uma campanha socialista.

«A TVI há muito que desejava acabar com aquele espaço, existia porque Moniz era um homem influente na TVI e portanto dava-se ao prazer de ter a sua mulher a fazer um trabalho que não honra o jornalismo, mas era óbvio que tinha os dias contactos. Não sei como andam pessoas a chorar lágrimas de crocodilo por ter terminado um espaço que violava leis, códigos, as regras do jornalismo», assim terminamos com este comentário de Emídio Rangel, antigo Director da RTP e SIC.

Crónica da Semana por Vânia Gregório

O hipócrita do actual modernismo de telhado de vidro

O mundo floresce em frágil modernidade à sombra de protótipos idealizados em bom nome da moral e dos bons costumes, enquanto é saciado pela ilusão de que vivemos em igualdade. Igualdade? Numa sociedade, toda ela dita igual, que se auto-recrimina a ponto de se catalogar em função do conceito de “normal”, numa sociedade assim onde há um separador entre direitos heterossexuais e homossexuais aos olhos do casamento civil, numa sociedade assim onde se alimenta a ideia de que “homem é homem; gay é gay” por não dizer um “basta” ao preconceito, há igualdade? (hipocrisia quase ingénua, essa há, qual igualdade).

Ontem julgávamo-nos antiquados por catalogar a homossexualidade como doença ou devaneio da moda, hoje já não, hoje cremo-nos como modernos. Modernos? Será por menosprezar o amor homossexual face ao heterossexual ou por apontá-lo como destruição dos valores familiares? Se não fosse uma questão séria, daria vontade de rir, até porque nos tempos que correm, acho impressionante insistirem ainda em diferenças entre as orientações sexuais e a consideração delas a nível social e lamento a ilusão absurda da existência do “normal”. Numa sociedade, cada qual tem o seu rótulo.

Mas a verdade é que a homossexualidade fere muito a sensibilidade dos que se acham tolerantes, e quase que serve de ultraje à conduta moral da maioria dos casais portugueses. Susceptibilidades à parte, porque não a aceitam? Será espécie de culpa católica? Ou mera ignorância evangélica a cair no ridículo?

Muito bem esteve Paulo Rangel, ao defender o casamento como sendo uma continuidade à espécie humana, ou seja, ao reduzir o casamento ao propósito de procriar e que por isso o conceito de casamento deve excluir duas pessoas do mesmo sexo. Curioso é achar que só um casal homossexual está naturalmente impedido de conceber. Então e os casais inférteis podem casar? Segundo a lógica do líder parlamentar do PSD (partido esse apontado, há relativamente pouco tempo, como retrógrado) não e no entanto podem. Curioso. Um casal de terceira idade que queira formar vida conjunta a partir do matrimónio pode fazê-lo, sabendo que não tem qualquer vontade e nem possibilidade de ter filhos? Pode e no entanto os homossexuais não, e porquê? Porque não podem ter filhos. Sentido não faz, mas é a tradição do PSD, e tradição é tradição, vamos respeitar!

O CDS-PP em contrapartida mostra-se numa posição mais indulgente ao dizer que respeita “as opções de vida de cada um” e no entanto, ironicamente recusa qualquer alteração à natureza jurídica do casamento. Pergunto, é possível respeitar as opções de vida privando-as de serem vividas?

Muito tradicionalistas, muito respeitosos e admitem o menosprezo aos casais homossexuais? É justo, fazê-los crer que têm um problema que dá azo à tida como merecida discriminação? Admitem e acham justo porque nunca tomaram as dores do lado que acusam e recriminam. Apoiá-los, para além de instaurar igualdade de verdade e não de segunda, mostra também à sociedade em geral que ser homossexual não é um erro, não é “anormal” e deve ser respeitado.

E é com esta vontade – dizer não à discriminação – que o Partido Socialista apresenta no seu Programa de Governo medidas concretas para se sejamos uma sociedade mais respeitadora, mais correcta e sobretudo mais tolerante com as diferenças. Medidas estas como proporcionar a todas as pessoas, independentemente da sua orientação sexual e identidade de género, o pleno usufruto dos direitos constitucionais. Concretamente, propor a aprovação de uma Lei da Igualdade; remover as barreiras jurídicas à realização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo; aperfeiçoar os mecanismos de apoioa vítimas de discriminação, entre muita outras medidas.

Deixo um apelo, antes de julgar seja quem for, que a seus olhos não pertença à sua redoma de vidro, que abarca todo o tipo de padrão por si suportável como “normal”, tente procurar primeiro o seu rótulo, pode ser que os seus pés também estejam fora dela.

Saudações Socialistas,

Vânia Gregório