sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Crónica da Semana por Vanessa de Burgo

Um Toque de Cor

Cada vez se verifica mais o fosso entre a “política do ontem” e a “política do hoje”. Actualmente, a política está a deixar de ser uma actividade de alguns para passar a ser marcada por um público bastante mais vasto. Um bom exemplo deste facto é a participação mais acentuada de mulheres e também de cidadãos oriundos de vários de raças e crenças religiosas.

A prova mais recente desta alteração da política contemporânea está na eleição de Barack Obama como Presidente dos Estados Unidos da América. Este acto eleitoral não só marcou a História Mundial do século XXI, como também pelo facto de colocar pela primeira vez um cidadão negro na Casa Branca. É dos poucos Presidentes eleitos, neste país que é o mais influente do Mundo, que tem como grande objectivo abrir linhas de diálogo com países problemáticos, em vez de utilizar a agressão e intimidação.

Devido ás suas políticas de não-agressão, Barack Obama não foi só eleito pelos Estados Unidos da América, como também por quase todo o Mundo. É de recordar a multidão que saiu ás ruas de Berlim para saudá-lo, no grande momento em que foi revelado a todo o Planeta os resultados eleitorais.

Podemos afirmar que a política deixou de ser uma actividade exclusiva de determinados grupos sociais. Antes pelo contrario, há uma verdadeira “Obamania” por todo lado, fazendo com que mais pessoas queiram seguir o exemplo deste Presidente histórico. A sua eleição marcou o fim de uma era na política mundial. O seu aparecimento foi uma brisa que percorreu o mundo político, como se D. Sebastião tivesse aparecido no meio do nevoeiro.

A verdade é que, o que não se vê desde sempre, pode agora ser visto!

Em Portugal, com ou sem cor, acreditamos na continuidade de um projecto de Governo responsável, organizado, exequível e sobretudo com vista a uma melhor qualidade de vida e bem-estar para todos os cidadãos!

Eu abraço o programa eleitoral do Partido Socialista “Avançar Portugal”! E tu?

Saudações Socialistas,

Vanessa de Burgo

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Crónica da Semana por Sandro Santos


Políticas Públicas

Com esta minha crónica no blog do núcleo da JS Sobralinho, pretendo dar a minha opinião sobre as medidas políticas implementadas no programa eleitoral do Partido Socialista para o próximo acto eleitoral e outras que na minha opinião deviam ter sido mencionadas. São elas:

Grandes Obras Públicas – um maior aumento do investimento público, nomeadamente em grandes construções de utilidade pública, uma aposta na requalificação e restauração urbana, com o poder local a tomar posse na recuperação de casas em ruínas. Prioridade na ligação à Europa pelo TGV, valorizar a terceira travessia sobre o Tejo e por fim como última opção o novo aeroporto de Alcochete.

Nacionalizações – defender a propriedade e o controlo público das infra-estruturas e dos sectores fundamentais para a vida da sociedade portuguesa. Nacionalizar os sectores estratégicos da nossa economia como a banca, as seguradoras, a energia, a água, saneamento e resíduos, comunicação e telecomunicações, transportes públicas e vias de comunicação, indústrias básicas, sendo depois decidido quais as empresas em causa. Todo o sector financeiro é importante na actividade económica, na concessão de crédito e para uma vida condigna das pessoas em comunidade, por isso devem ser públicos ou sob o controlo do Estado, assim como outros serviços públicos.

Economia planificada o Estado deve estar no centro da actividade económica, como um dos principais investidores na nossa economia, como nas ciências, tecnologia, inovação, etc.

Impostos – contra novas reduções no IRC, excepto para micro, pequenas e médias empresas e empresas do Interior e das regiões mais pobres e isoladas do país. O agravamento da taxa geral do IRC nas empresas com lucros superiores a 50 milhões de euros e a criação de um imposto sobre as grandes fortunas, financiando “solidariamente”o projecto da segurança social.

Proteccionismo – o reforçar da presença da produção interna no mercado nacional, incidindo mais propriamente em relação à agricultura, pesca e indústria. A defesa do mercado interno, mesmo no quadro do mercado europeu e diminuir a dependência em relação ao exterior, sejam as trocas comerciais intra ou extra-comunitárias.

Salário Mínimo – 600 euros, com um aumento imediato ou até o ano de 2013.

Segurança o aumento dos agentes policiais que fazem tarefas de patrulhamento, assim como um reforço dos efectivos e dos meios, como armas, coletes à prova de bala, carros de patrulha, fardamento, para um melhor policiamento de proximidade. E por fim, ainda com a intervenção activa e ajuda mútua entre a população da comunidade coligadas com as missões de patrulha do policiamento de proximidade.

Temas Controversos o direito de todos os cidadãos ao casamento civil e à possibilidade de adopção de crianças, neste caso dos gays, lésbicas e transexuais. Combater todo o tipo de discriminações, particularmente em função da orientação sexual, religião, etnia, cor, deficiência ou do sexo. Legalização da morte assistida (eutanásia). Prevenção e tratamento dos toxicodependentes e alcoólicos. Legalização das drogas leves e outras drogas necessárias para tratamento médico com prescrição. Promover a investigação de células estaminais, produtos biológicos e biotecnologia.

E por fim, na minha opinião ainda acrescentava que com este bom programa eleitoral e estas grandes propostas de políticas públicas, o Partido Socialista é mais uma vez o partido com as melhores condições para lutar por um país mais desenvolvido, um país com uma qualidade de vida e um bem-estar cada vez mais acentuado para todos os cidadãos.

Saudações Socialistas,

Sandro Santos.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Portugal sai da Recessão


Os mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística revelam que Portugal inverteu a tendência dos últimos trimestres e viu a sua economia crescer 0,3 por cento. Este é um dado que anuncia o fim da recessão técnica e o início do fim da crise.

A JS Sobralinho enaltece assim o trabalho do Governo, dado que Portugal é um dos primeiros países da União Europeia a inverter a tendência da economia mundial, antes mesmo de muitas das grandes potências europeias.

Mais uma vez é caso para dizer: PS no Governo, resultados à vista!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

JS SUMMER FEST 2009!


A Juventude Socialista convida-te a participar no JS SUMMER FEST 2009!

Aqui encontrarás muita diversão e convívio, música,... mas também oportunidades de explorar temas políticos e relevantes para todos os jovens!

O programa do Summer Fest será o seguinte:

5ª FEIRA, 27 AGOSTO
Noite – Discoteca Faraó - DJ Zé Pedro dos Xutos & Pontapés;

6ª FEIRA, 28 AGOSTO
14.30 - Azenha – Campus JS
Noite – Discoteca Faraó - DJ Fernando Alvim

SÁBADO, 29 AGOSTO
15.00 - Azenha – Campus JS

Parque Municipal:
17.30 – The Plus -
www.myspace.com/thepluspt
18.30_ Luís Represas
20.00- Intervenções Políticas
21.30 – Wray Gunn -
www.myspace.com/wraygunn
22.30 – GNR -
www.myspace.com/gruponovorock
00.00 – Discoteca Faraó –
DJ Miguel Quintão (Antena 3)

Notas:
Entrada livre com acesso ao Parque de Campismo, transporte, concertos, festas e Campus JS

Se te quiseres inscrever, basta que entres em contacto com o teu presidente concelhio ou presidente de federação!

Contacto Presidente Concelhio VFX:

Marco Fernandes: jscvfx@gmail.com

Contamos contigo!

Crónica da Semana por Paulo Mendes

“Regionalização”

Com mais um momento eleitoral, surge para a ribalta um tema que já entrou nos ouvidos dos portugueses, com grande contributo por parte do Governo que se assume pró-regionalização e que lança o tema para a discussão actual ao defendê-lo como compromisso eleitoral e ainda como “bandeira que identifica o Partido Socialista”, disse assim José Sócrates no Congresso em Coimbra.

Este processo tem vindo a ser adiado, e durante 20 anos não reuniu consenso partidário. Em Novembro de 1998 dá-se o 1º Referendo sobre a Regionalização, tendo o lado Anti-Regionalização vencido por larga margem.

Resposta

Votos

%

Sim

1 453 749

34,97%

Não

2 530 802

60,87%

Abstenções

4 482 579

51,88%

Quanto a mim este total fracasso para a implementação da regionalização deveu-se ao facto da pouca informação que existia na altura, que quando surge vem tarde, não permitindo o devido e completo esclarecimento das dúvidas.

Desta forma, o que pretendo com este tema é dar o meu contributo quanto ao esclarecimento do que é de facto este processo chamado regionalização e quais os benefícios que trará, não só a nível local mas também ao desenvolvimento global do país.

Em primeiro importa salientar que a regionalização, não passa somente pela criação de regiões, Segundo a Lei-Quadro das Regiões Administrativas nº56/91, Titulo I, artigo 1, define como regionalização, pessoa colectiva de autonomia administrativa e financeira e de órgãos representativos que visa a prossecução de interesses próprios das populações respectivas como factor de coesão nacional. Com esta definição é dada às regiões a categoria de autarquias locais, ou seja estrutura administrativa intermédia entre o Estado-nação e os municípios com órgãos representativos próprios resultantes de eleições, o que permitirá por si só, ultrapassar as gritantes assimetrias regionais e permitir uma repartição mais equilibrada dos investimentos.

Em 1998 dá-se a criação de oito regiões (entre Douro e Minho; Trás-os-Montes de Alto Douro; Beira Litoral e Beira Interior, Estremadura e Ribatejo; Lisboa e Setúbal; Alentejo e Algarve). Actualmente o panorama é outro em vez de oito são propostas apenas cinco regiões-plano (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve).

A regionalização é de facto uma reforma estrutural que implica uma redistribuição do poder político e não apenas uma reorganização da administração pública.

Com a implementação deste regime pretende-se alcançar um aumento da participação política das populações e com isso um reforço na democracia; aumento da eficiência das decisões públicas; retirar um maior proveito das ajudas e incentivos da UE destinados as regiões; redução da burocracia do aparelho central, pois irá permitir que este esteja mais liberto para as politicas nacionais; maior controle por parte das populações sobre a actividade politica; criação de mecanismos de diálogo e concertação entre municípios, ao nível médio de decisão; fomentar o desenvolvimento ao favorecer planos de ordenamento e desenvolvimento regionais; melhoria nos Sistemas de Saúde e de Educação; fomentar a habitação e a criação de emprego; desenvolvimento económico e social; reorganização do abastecimento público; apoio as actividades produtivas; apoio ao nível da protecção civil.

No fundo melhorar as condições de vida das populações é de que trata de facto a regionalização.

É por tudo isto, que acredito na regionalização, numa mudança do regime actual, que poderá como consequência reduzir a abstenção eleitoral (que em regra são pessoas insatisfeitas com o funcionamento da democracia) e um combate ao sentimento instalado de distância face ao poder, aumentando assim o nível de confiança nas instituições da democracia (indo de encontro as medidas propostas no manifesto do PS).

O importante é que a descentralização do poder seja feita de maneira inteligente e com rigor!

É com estas características que o Partido Socialista apresentou o Programa Eleitoral para as Legislativas 2009: um programa a pensar na população, num bem-estar e sobretudo numa maior qualidade de vida.

Saudações Socialistas,

Paulo Mendes

terça-feira, 11 de agosto de 2009

JS Sobralinho é notícia no site do PS VFX!

A JS Sobralinho vem por este meio anunciar que foi publicado no site da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Vila Franca de Xira um texto referente à reactivação do núcleo da Juventude Socialista sobralinhense.

Convidamos todos a dar um “click” no link abaixo escrito e lerem sobre os nossos objectivos, ambições, ...

A todos da CPC PS/VFX um Muito Obrigado!

LINK:http://ps-vfx.com/index.php?option=com_content&task=view&id=270&Itemid=1

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Crónica da Semana por Patrícia Lizardo


O Nosso Velhinho Portugal

Com uma população cada vez mais envelhecida, um sistema de segurança social a entrar em colapso e a temível “Bomba Demográfica”, é imperativo que os Estados Europeus comecem a adoptar medidas natalistas. É conhecimento comum que somos um país com uma população idosa e que cada vez nascem menos bebés. Quer isto dizer que não é feita uma substituição de gerações e que as pirâmides etárias começam a apresentar-se de forma invertida (com o topo maior e a base menor). O que pode escapar ao conhecimento geral é que este cenário se repete por toda a Europa, incluindo os países do Leste. Encontramo-nos perante uma “crise de envelhecimento”.

Existem várias formas de combater este fenómeno, nomeadamente através de políticas natalistas. Estas podem adoptar várias formas: subsídios, redução nos impostos para famílias numerosas, alargamento da licença de maternidade, a criação de mais escolas, infantários, pré-escolas e preços mais acessíveis nos mesmos, redução do horário de trabalho para amamentação, horários de trabalho mais flexíveis, consultas gratuitas para as mulheres grávidas…

Vários são os países europeus que já começaram a adoptar medidas para combater este recuo das taxas de natalidade. Um exemplo é a Alemanha que dá 25.000€ por cada filho que um casal tenha. Na França a licença de maternidade pode ir até um ano e os subsídios são elevados. Nos países nórdicos se um dos pais decidir ficar em casa a tratar dos filhos, o Estado proporcionar-lhe-á uma compensação estatal.

E em Portugal? No nosso velhinho país começamos finalmente a caminhar para estas medidas. Durante o nosso último governo foram adoptadas várias e novas políticas natalistas: as licenças de maternidade foram estendidas, surge a licença de paternidade, há horários mais flexíveis e surgiu agora a iniciativa de dar 200€ a cada criança nascida. Pode parecer pouco, mas dada a nossa realidade são passos de gigante. Há que compreender que a adopção destas medidas não pode ser feita de repente, é um processo moroso e cumulativo que o nosso país começa agora a introduzir.

Esperemos que mais medidas deste género venham a ser discutidas para termos um futuro mais jovem.

Saudações Socialistas,

Patrícia Lizardo.